A Viagem...
Olá Querido Amigo,
Como tem passado por estes dias quentes de verão? A temperatura tem subido muito em diversas partes do país, enquanto a outra parte do mundo está mergulhado em frio extremo. Apenas os cientistas podem explicar tanta variação no mesmo planeta...Enquanto isso a vida segue.
Acabo de retornar de uma viagem. Foi uma viagem para reciclar energias. Eu precisava reencontrar minha própria história, reconstruir pontes fragilizadas pelo tempo e refazer traçados e caminhos junto a pessoas que fizeram e continuam sendo parte da minha história.
Foi um momento importante na minha vida e trouxe-me a sensação de pertencimento, de fazer parte de uma família e principalmente, uma nova leitura sobre o passado.
Seria possível mudar o passado? Creio que esta pergunta não consegue ser respondida com um sim. Os cientistas dirão que aquilo que foi, não poderá ser desfeito...Entretanto, aprendi que minimamente ele pode ser reeditado. O que isso quer dizer? Dirá você. Quer dizer que é possível revisitar o passado e fazer dele leituras as mais variadas. E neste processo, é possível esclarecer dúvidas, recontar a história de si mesmo sobre um outro ângulo. Você poderia perguntar: Que utilidade teria isto? E eu lhe diria, que a releitura sobre o fato vivido, nos permite olhá-lo sobre variados ângulos, conhecendo e reconhecendo a possibilidade de compreensão muitas vezes prejudicada quando estamos mergulhados no calor do momento. À medida em que o tempo passa, igualmente amadurecemos e e isso nos permite revisitar histórias, imagens e aprender lições que anteriormente não seriam possíveis. Jamais mudaremos o que aconteceu, mas com certeza teremos aprendido algo sobre nós mesmos e sobre os que nos cercam...
E foi assim que esta viagem me permitiu remontar um quebra cabeça complicado na minha própria história. Conseguiu sintonizar-me com a possibilidade de reconstruir a mim mesma neste processo. E só por isso a viagem, os encontros e reencontros já valeram a pena. Portanto, digo-lhe que esta experiência acrescentou em mim a certeza de que é possível aprendermos infinitamente a cada hora em que vivemos sobre terra...
Por hora me despeço, desejando-lhe a tranquilidade de um olhar acolhedor...
Ana Izabel JS
Enviado por Ana Izabel JS em 19/01/2014
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