Os dias nebulosos e de tempestade contaminam e nos entristecem como se o mundo fosse acabar no minuto seguinte. Como não sucumbir diante das perspectivas de calamidades e desolações que o mundo encerra? Como superar as dificuldades com o olhar esperançoso no amanhã e como não temer a morte dos que amamos e a quem nos apegamos? Tenho me feito tais perguntas e isto tem deixado minha alma inquieta, atravessada que fico pelos pensamentos que vêm de fora e de dentro de mim. Entretanto, preciso reativar a voz que me acalma e acalenta a alma a fim de prosseguir até onde for possível e até onde o destino me quiser levar.
(Inverno 2009)